sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Fampridina

MELHORA A MARCHA DOS PACIENTES Remédio para a esclerose múltipla aprovado pelo Infarmed
O fampridina, um medicamento que melhora a marcha de doentes com esclerose múltipla, foi aprovado pela Autoridade Nacional do Medicamentos (Infarmed), indica a Biogen Idec, laboratório responsável pela produção.

Terapêutica fampridina Novo tratamento melhora a mobilidade de doentes com esclerose múltipla

 Foi aprovado pela Comissão Europeia o primeiro tratamento para melhorar a capacidade de marcha de adultos com esclerose múltipla, um problema que afeta cerca de 60% dos doentes, 20 anos após ter sido feito o diagnóstico.

 Terça, 31 Maio 2011 15:19 A Biogen Idec acaba de anunciar que o Comité de Medicamentos para Uso Humano (CHMP) da Agência Europeia do Medicamento (EMA) emitiu um parecer positivo para autorização de comercialização da fampridina. Lisboa, 27 de maio de 2011 – Com base na recomendação do CHMP, a Biogen Idec espera que a autorização de introdução no mercado de fampridina (comprimidos de libertação prolongada) seja concedida no prazo de 67 dias. biogen-idec “Estamos muito satisfeitos com a decisão do CHMP.
As disfunções da marcha são um sintoma comum em doentes com esclerose múltipla e estamos entusiasmados com a possibilidade de oferecer aos doentes europeus uma terapêutica oral para esta importante necessidade clínica” afirma Dr. Norman Putzki, Diretor de I&D da Biogen Idec.
"A fampridina vai oferecer aos doentes, independentemente do seu tipo de esclerose múltipla (EM), uma nova opção terapêutica para melhorar a marcha. A aprovação condicionada permitirá que este tratamento chegue ao mercado europeu já este verão”. O CHMP recomendou a autorização condicionada da Fampridina para melhorar a capacidade de marcha em doentes adultos com EM que apresentem disfunções da marcha (EDSS entre 4 e 7).
A fampridina foi eficaz em pessoas com todos os tipos de EM, tanto nas formas surto-remissão, como em formas progressivas. A fampridina pode ser usada em monoterapia ou concomitantemente com outras terapêuticas para a EM, incluindo medicamentos imunomoduladores.
 De acordo com o Dr. João de Sá, neurologista do Hospital de Santa Maria em Lisboa, “A fampridina é o primeiro fármaco com um impacto positivo nas perturbações da mobilidade, que afectam e condicionam a vida de dois terços dos doentes com EM.
Os doentes em tratamento com fampridina reportam, adicionalmente, uma melhoria global do seu desempenho quotidiano, o que poderá estar associado a outros benefícios do fármaco, que irão ser agora avaliados”.
 "Milhares de doentes nos Estados Unidos sentiram melhorias na sua capacidade de marcha desde que começaram a ser tratados com este medicamento. A decisão do CHMP vai permitir que os doentes europeus tenham em breve acesso à fampridina " defende o Dr. Andrew R. Blight, diretor científico da Acorda Therapeutics, Inc.
 "Estamos muito satisfeitos com o nível de colaboração entre Acorda e a Biogen Idec, graças à qual cada vez mais pessoas com EM podem beneficiar deste medicamento." Sobre a autorização condicionada de comercialização
A autorização condicionada de comercialização é concedida a um medicamento que dá resposta a uma necessidade clínica e que obteve uma avaliação positiva do perfil de benefício/risco.
O benefício para a saúde pública que advém da disponibilização imediata desses medicamentos deverá ser superior ao risco inerente ao facto de serem necessários dados adicionais.
A autorização condicionada de comercialização é renovável anualmente.
Como parte das condições de autorização condicionada de comercialização para Fampridina, o Comité recomenda à Biogen Idec a realização de um estudo para aprofundar os benefícios do medicamento e a sua segurança a longo prazo.
Este estudo deverá proporcionar informações sobre outros benefícios do medicamento, para além dos demonstrados na velocidade da marcha. Estes requisitos estão de acordo com as atividades de desenvolvimento pós-aprovação já programadas.
 Sobre o medicamento (Fampridina) É uma formulação em comprimidos de libertação prolongada da substância ativa fampridina (4-aminopiridina, 4-AP ou dalfampridina).
Foi desenvolvido para melhorar a marcha em doentes adultos com esclerose múltipla. Na EM, a mielina danificada expõe canais na membrana dos axónios, levando a fugas de iões de potássio e ao enfraquecimento da corrente elétrica enviada através dos nervos.
Há estudos que demonstram que a fampridina pode aumentar a condução de corrente elétrica ao longo dos nervos danificados, o que pode resultar numa melhoria da capacidade da marcha.
Esta formulação de libertação prolongada foi desenvolvida e está a ser comercializada nos EUA pela Acorda Therapeutics, Inc.
A Biogen Idec planeia comercializar e desenvolver o produto fora dos EUA, sob um acordo de licenciamento com a Acorda. Este medicamento foi desenvolvido através da tecnologia Matrix Drug Absorption System (MXDAS™) da Elan. Sobre a Biogen Idec A Biogen Idec cria novos padrões de tratamento em áreas terapêuticas com necessidades médicas ainda sem resposta.
Fundada em 1978, a Biogen Idec é líder global na descoberta, desenvolvimento, produção e comercialização de terapêuticas inovadoras.
Doentes de mais de 90 países podem beneficiar dos produtos da Biogen Idec, que se centram em doenças como os linfomas, a esclerose múltipla e a artrite reumatóide.

sexta-feira, 18 de julho de 2014

FISIOTERAPEUTA:PILATES

PILATES;  DE BARRIGA PARA BAIXO  E  DE CÓCORAS: DE PERNA ESTICA A PERNA E ALONGA BRAÇO DIREITO E DE SEGUIDA ALONGA ALTERNANDO

FISIOTERAPEUTA: ALONGAMENTOS

ESTIRA AS PERNAS PARA UM DOS LADOS E ESTICA O BRAÇO PARE O OUTRO LADO
NO FIM ALONGAS OS PÉS PARA CIMA E PARA BAIXO

sábado, 10 de maio de 2014

PILATES

O QUE É PILATES?
O Pilates é um método de exercício físico e alongamento que utiliza o peso do próprio corpo na sua execução.
É uma técnica de reeducação do movimento que visa trabalhar o corpo todo, trazendo equilíbrio muscular e mental.
Ele trabalha vários grupos musculares ao mesmo tempo, através de movimentos suaves e contínuos, com ênfase na concentração, no fortalecimento e na estabilização dos músculos centrais do corpo (abdômen, coluna e pelve).
 O Pilates mistura um treino de força e flexibilidade que ajuda a melhorar a postura, alongar e tonificar os músculos sem exageros. Os exercícios focam na qualidade dos movimentos, ao invés da quantidade, deixando o praticante revigorado após a prática. Todo o método está baseado em seis princípios que pretendem devolver ao homem uma movimentação mais espontânea e consciente: o centro de força (core), a concentração, o controle, a fluidez de movimento, a precisão e a respiração.
 A técnica prioriza o equilíbrio, assim nenhum grupo muscular fica sobrecarregado e o corpo trabalha de forma mais eficiente qualquer movimento, desde atividades do dia a dia até a prática esportiva.
Os exercícios de Pilates podem ser feitos no solo, com o auxílio de acessórios, ou em equipamentos, como o “Reformer”, o “Cadillac” e a “Chair”.
 O Pilates, nascido no início do século XX, é uma das técnicas com mais praticantes nos dias de hoje. Conciliando o treino físico ao bem-estar mental, descubra através destes 9 vídeos que seleccionámos para si tudo sobre os movimentos de Pilates. Começando com 2 vídeos sobre o essencial e a respiração no Pilates, aprenda a tonificar os braços, os abdominais, os glúteos e as pernas, bem como a fortalecer as costas e ter uma postura correcta. Pratique e divirta-se.
 QUAIS OS BENEFÍCIOS DO PILATES?
 • Alongar, tonificar e definir a musculatura sem exageros;
• Melhorar a postura;
• Tonificar a musculatura profunda do abdômen;
• Trabalhar a percepção do corpo e da mente;
 • Prevenir e recuperar lesões;
• Reduzir o “stress” e aliviar as tensões;
• Deixar sua coluna mais forte e flexível;
• Melhorar a área de movimento das articulações;
• Melhora a circulação sanguínea;
• Aumentar a coordenação e o equilíbrio;
• Corrigir sobrecargas e alinhar os músculos;
• Melhorar a mobilidade e a agilidade;
 • Complementar o seu treino esportivo;
• Melhorar o visual de seu corpo e a sua auto-estima.

 Pilates pode ajudar na reabilitação de esclerose múltipla mesmo em pacientes que estão com sintomas avançados da doença, mostra uma pesquisa realizada na Universidade Queen Margaret, na Escócia.
O método pilates, já utilizado no Brasil em alguns casos de esclerose, foi testado na universidade escocesa para a reabilitação de pessoas que estão em cadeira de rodas devido à doença. A esclerose multipla afeta, entre outras coisas, a força muscular e o equilíbrio, fazendo com que o doente perca mobilidade. No estudo, a postura e a intensidade das dores e da fadiga (sintomas da doença) foram medidas em 15 cadeirantes antes e depois de começarem seu tratamento com pilates.
 Outras oito pessoas com sintomas parecidos também foram acompanhadas durante o período, porém sem participar das aulas. Ao final de 12 semanas, foi possível observar uma melhora nas dores no ombro e no pescoço das pessoas que tiveram aulas de pilates.
 Os resultados foram publicados na revista "Research Matters", editada pela Sociedade de Esclerose Múltipla de Londres. Os pesquisadores lembram que ainda são necessários estudos com maior número de participantes para validar os resultados.

sábado, 3 de maio de 2014

ALONGAMENTOS COMBATE AS PARESTESIAS

Alongamentos para corredores
Alongamento Estático
Apresento nesta tabela algumas sugestões de posições para o alongamento estático no qual deve-se alongar suavemente até chegar ao ponto de leve desconforto. Você não deve sentir dor! Mantenha-se estático em cada posição de 20 a 30 segundos. É aconselhável alongar-se antes e depois do exercício. Não alongue imediatamente após o treinamento longo ou intenso. Neste caso descanse um pouco e hidrate-se antes do alongamento.
De pé, joelhos semi-curvados, uma perna para trá, forçando em direção a uma parede, sentindo pressão na panturrilhaDe pé, uma perna flexionada e outra para trás com o joelho esticado, forçando em direção a uma parede
De pé, uma perna esticada apoiada ao solo no calcanhar e a outra flexionada. Puxar gentilmente o pé da perna esticada em direção ao corpo. O joelho da perna flexionada deve estar alinhado ou mais distante do corpo do que o da perna esticada.De pé, uma perna com o joelho levemente dobrado e a outra dobrada sendo puxada pela mão em direção à nádegas.
De pé, uma pernas esticadas e a outra apoiada formando um ângulo de 90 graus. Puxae o pé da perna apoiada gentimente em direção ao corpoAlongamento 8, sentado, perna esquerda esticada e direita dobrada por cima desta com o pé no chão, forçar joelho direito para a esquerda e tronco e pesoço para a direita.
Alongamento 6 - sentado, com a sola dos pés juntas, seguarar os pés e forçar gentilmente os joelhos em direção ao solo.Alongamento 10 - Deitado, um perna esticada e a outra dobrada em direção ao corpo segurando o joelho com as duas mãos.

PARESTESIA NO ANTE-PÉ, TRATAMENTO ATRAVÉS DA ACUPUNTURA. RELATO DE CASO


17.04.2011
PARESTESIA NO ANTE-PÉ, TRATAMENTO ATRAVÉS DA ACUPUNTURA - RELATO DE CASO
* Douglas Garcia
INTRODUÇÃO
A parestesia consiste em sensações desagradáveis, mais ou menos permanentes que traduzem irritação de nervos periféricos sensitivos ou de raízes posteriores. As parestesias freqüentemente se associam à dor e costumam se traduzir principalmente por "formigamento" (SANVITO, 2000).
MACHADO (1993), diz que as parestesias são sensações estranhas, onde não há a total perda de sensibilidade, mas ROWLAND (1997) cita que as parestesias são sensações anormais espontâneas, descritas como uma sensação de "formigamento". Sendo reconhecidas por qualquer pessoa que já recebeu uma injeção de anestésico local em tratamentos odontológicos. Quando não persistem, as parestesias podem não indicar uma lesão neurológica, mas já quando persistentes, indicam anormalidade das vias sensoriais. Segundo Duus (2000), as causas da parestesia podem ser as seguintes: (1) uma agressão traumática; (2) agressão que parte dos tecidos circundantes (inflamação, tumor que comprime o nervo, ou que, como a inflamação lhe ultrapassa os envoltórios e o invade); (3) lesões vasculares (neuropatias vasculares); (4) inflamação do nervo.
Na medicina tradicional chinesa a parestesia é vista de outra maneira, sem explicações fisiológicas. Nesta visão a mesma é causada por uma estagnação de QI, estagnação de QI do Fígado e/ou invasão de umidade. (ENCINAS, 2003)
O QI, o sangue e os líquidos orgânicos são os materiais básicos do organismo. Sua origem, desenvolvimento, circulação e sua distribuição, só podem efetuar-se graças à atividade funcional das vísceras. Mas, inversamente, a atividade funcional das vísceras não se pode manifestar sem o QI, o sangue e os líquidos orgânicos lhe sirvam de base material. (AUTEROCHE, 1992)
O QI tem deslocamentos múltiplos, que podem resumir-se à noção de “troca e movimentos.” A troca (entradas e saídas) e movimentos (ascensão e descida) são objeto de cuidados constantes pois somente quando a “troca e movimento” do QI de cada órgão, assim como a atividade de todos os órgãos estão coordenados, que pode haver um equilíbrio fisiológico normal. (AUTEROCHE, 1992)
O Fígado (Gan) apresenta muitas funções importantes, entre as quais a de armazenar o Sangue (Xue), e assegurar o movimento suave do QI através de todo o organismo. Também é responsável pela nossa capacidade de recuperar o QI e contribuir para a resistência do organismo contra os fatores patogênicos externos. (MACIOCIA 1996)
O Fígado (Gan) é freqüentemente comparado a um general de exercito porque é responsável pelo planejamento total das funções do organismo realizado por meio da garantia do fluxo suave e da direção correta do QI. Então as funções do fígado são:
§ Armazenar Sangue
§ Assegurar o fluxo suave do QI
§ Controlar os tendões
§ Manifestar-se nas unhas
§ Abrir-se nos olhos
§ Abrigar a alma etérea
(MACIOCIA 1996)
A umidade é um fator patogênico do yin e tende afetar o yang. A umidade refere-se não somente ao tempo úmido, mas também as condições de habitação, tais como morar em locais úmidos, mas também as condições de habitação, como morar em locais úmidos. A umidade exterior pode também ser obtida por meio de roupas úmidas, caminhar na água, trabalhar em locais úmidos ou sentar-se no chão molhado. (MACIOCIA 1996)
As características da umidade são: ela é pegajosa, difícil de ser eliminada, pesada, lentifica o metabolismo, descende e causa crises freqüentes. Quando a umidade exterior invade o organismo normalmente inicia pela parte inferior, tipicamente nas pernas. Das pernas pode fluir em ascendência nos meridianos das pernas e fixar-se em qualquer órgão da cavidade pélvica. (MACIOCIA 1996)
A umidade externa tende a afetar o yang do Baço (Pi) e dificultar a sua função de transformar e transportar Após o ataque inicial, o Baço (Pi) torna-se deficiente e por sua vez tende a produzir mais umidade. A umidade externa pode invadir os meridianos e estabelecer-se nas articulações causando uma dor surda, parestesia e edema. (MACIOCIA 1996)
A umidade interna origina-se de uma deficiência do Baço (Pi) e algumas vezes do Rim (Shen). Se a função do Baço (Pi) de transformar e transportar os Fluídos Corpóreos (Jin Ye) falhar, esses não serão transportados e se acumularão formando a umidade. As manifestações da umidade interna são as mesmas que as da externa, com a única diferença que o início é gradual e não contínuo. (MACIOCIA 1996)
Estagnação do QI é a parada da circulação do QI ou o bloqueio da atividade funcional de um órgão ou de uma parte do corpo. Há sintomas de inchaço, tumefação, dilatação, dores e parestesias e suas causas são: sensações reprimidas e congestionadas, desregramento alimentar, agentes patogênicos externos e contusões. A localização das dores e das tumefações é função das regiões onde o QI está bloqueado. As causas sendo múltiplas, diferentes órgãos ou diferentes partes do organismo podem estar implicados e suas semiologias particulares acrescentam-se então aos sintomas comuns. (AUTEROCHE, 1992).
Uma das causas mais comum da parestesia é a deficiência de sangue (XUE) seguido da umidade. Aspecto pálido, lábios pálidos, tontura, memória debilitada, parestesia são sintomas clássicos desta deficiência. (AUTEROCHE, 1992).
A deficiência de sangue normalmente se origina da deficiência do QI do Baço já que o mesmo dá os primeiros passos para produção do QI e do sangue. Uma vez que o sangue se torna deficiente, isto afeta particularmente o Fígado e o Coração. Os sintomas anteriormente descritos são uma combinação da Deficiência do Fígado (parestesias, tontura) e da deficiência do sangue do Coração (aspecto pálido, memória debilitada) (MACIOCIA 1996)

MATERIAIS E MÉTODOS
O paciente W.D. 51 anos masculino buscou ajuda em um serviço de acupuntura, pois apresentava intensa parestesias no ante-pé bilateralmente. Tudo iniciou com desconforto na região que oscilava por alguns minutos e desaparecia, com o passar do tempo essas sensações foram piorando até tornarem-se rotineiras em suas atividades de vida diária. Relata que sofria destes sintomas em torno de 06 meses. Essas sensações estavam presentes vinte quatro horas por dia e pioravam muito quando o paciente “molhava” os pés como no banho ou quando suava o pé dentro das botas de borracha que usava para trabalhar. Quando os sintomas se agravavam o paciente relata que a parestesia evoluía em ascendência até o tornozelo atingindo todo o pé
Fez diversos exames clínicos e complementares em algumas especialidades médicas como Angiologista, Cardiologista, Neurologista e Ortopedista. Todos os exames complementares e clínicos dentro de cada área específica se mostraram normais. Submeteu-se a inúmeros tratamentos medicamentosos sem sucesso, então buscou um tratamento alternativo e sua primeira opção foi a acupuntura
Para complementar a avaliação foi utilizada a escala de intensidade da dor (STEDMAN, 1990) adaptada para a parestesia do paciente onde 0 (zero) significava ausência de parestesia e 10 (dez) uma parestesia insuportável.

Foram considerados os seguintes sintomas chave:
· Aversão ao frio e umidade o que caracteriza uma deficiência de Qi e invasão dos patógenos frio e umidade.
· Má digestão (deficiência de Baço), regurgitação e flatulência (estagnação do QI do Fígado).
· Pouquíssima sede (invasão de umidade e frio no Baço).
· Insônia (Deficiência de sangue e estagnação do Qi do Fígado)
· Paciente extremamente possessivo que reage mal aos problemas do dia a dia (Estagnação do Qi do Fígado)
· A Língua apresentava-se azulada indicando neste caso estagnação de Xue, trêmula, tipo martelo e com marcas de dente pela deficiência do Baço). A saburra fina e escorregadia também evidenciava a invasão de frio e umidade.
· O Pulso em corda (Estagnação de Qi do fígado).
No dia da avaliação o paciente relatou que na escala de intensidade da parestesia encontrava-se com um Grau 5 (cinco) (escala de 0-10) porém em momentos de crise como por exemplo após o banho alcançava o Grau 10 (dez).
Após a analise dos dados colhidos na avaliação concluiu-se que o paciente sofria de uma deficiência do Baço associado a uma deficiência de sangue, uma estagnação de Qi do Fígado e invasão dos patógenos frio e umidade.
Sugeriu-se então os seguinte tratamento:
Pontuar em modo de harmonização os pontos: F3, BP6, E36, E40, VC4, F13, IG4 durante 10 sessões de acupuntura uma vez por semana. A agulha utilizada foi do tamanho 0,25x30 mm marca Dong Bang.
O uso de álcool a 70%, ou álcool iodado, é recomendado para ser aplicado sobre a pele nos locais de punção.
Segue as indicações dos pontos segundo ROSS, 2003 e FOCKS & MARZ,2008:
F3 – é o ponto fonte do fígado e um dos mais usados em acupuntura. Tem como função distribuir o QI e o sangue do Fígado, age na cabeça, acalma espasmos, regula o Jiao inferior, acalma o espírito, remove o frio do canal do fígado, tonifica o sangue do fígado
F13 – Ponto de Alarme do Baço, ponto de influência sobre os cinco órgãos Yin. Move a estagnação do QI do Fígado, harmoniza o Baço e o Fígado, regula o Jiao médio e inferior, fortalece o baço.
E36 – É um dos pontos mais importantes do corpo. Sua principal função é fortalecer o Baço e o Estômago para que produzam QI e Sangue e eliminem a umidade. Tonifica o QI e Sangue, dispersa a umidade, estabiliza a mente e as emoções, tranqüiliza o Shen, ponto de comando Gao Wu (ponto-mestre) para o tratamento de distúrbios do abdômen, ponto mar dos alimentos.
E40 – ponto específico para fleuma e umidade.
BP6 – Tonifica o Baço, QI e Sangue, regula o Qi do Fígado, elimina a umidade, acalma a mente, regula o sistema digestivo,move o sangue e tonifica o YIN
VC4 – Regula e tonifica o QI geral,o Jing e o Rin. Elimina o frio e a umidade do Jiao inferior
IG4 – um dos maiores pontos de acupuntura com uma enorme variedade de efeitos. É o ponto fonte do intestino grosso. Move estagnações de sangue, acalma a mente, tonifica o QI e o sangue. Combinado com E36+BP6 gera o portal da vitalidade.

RESULTADOS
Na primeira sessão o paciente chegou para o atendimento com um alto grau de parestesia referia grau sete (escala de 0-10). Após o tratamento de harmonização de vinte minutos o paciente referiu grande alívio podendo classificar sua parestesia em um grau três, seu pulso estava mais superficial e suave.
Na semana seguinte a primeira sessão o paciente retornou satisfeito com o atendimento relatando que a parestesia se manteve em média grau três oscilando em alguns momentos para mais como, por exemplo, durante o banho. Sua digestão estava melhor, a regurgitação e a flatulência também diminuíram significantemente. Seu pulso estava normal e sua língua seguia azulada com saburra fina e escorregadia. Repetida a aplicação o paciente deixa o atendimento assintomático, ou seja, a parestesia estava grau zero.
Na terceira sessão o paciente relata que teve parestesia raríssimas vezes durante a semana. Sua digestão estava normal e os desagradáveis sintomas gastrointestinais desapareceram. Questionado sobre sua sede disse que no momento à considerava normal. Ainda apresentava insônia mas achava que a mesma diminuía sensivelmente. Seu pulso era normal e a língua apresentava cor vermelha normal com saburra fina.
No quarto atendimento o paciente relata que passou a semana assintomático e sem queixas. Sua insônia havia desaparecido e sentia-se muito disposto. O Pulso encontrava-se normal e sua língua com cor e saburra normal mas com presença do formato martelo e marcas de dentes.
A partir da quinta sessão até a décima o paciente relatou estar totalmente assintomático e sem queixas recebendo alta plenamente satisfeito com o tratamento. Nos dias atuais realiza sessões quinzenais de manutenção.

DISCUSSÃO
A Acupuntura, e outras técnicas da Medicina Tradicional Chinesa (MTC) estão sendo resgatadas como um meio bastante satisfatório no processo de cura de muitos males que atinge a saúde das pessoas. Tem-se aos poucos despertado na população uma crescente busca pelos seus resultados efetivos. A MTC tem como objetivo, equilibrar o indivíduo de forma holística, ou seja, tratar corpo e mente, e utiliza o conhecimento dos canais energéticos para promover o bem-estar físico e psíquico através da pontuação em locais específicos destes canais de energia denominados de pontos acupunturais
O tratamento de parestesias através da acupuntura é ainda muito raro. Tal afirmação se faz verdadeira baseada na dificuldade de encontrar bibliografia as quais atestem tal eficácia.
Alguns autores citam em seus trabalhos melhora de sintomas como a parestesia com o uso da acupuntura, mas estudos específicos são inexistentes.
DOUGLAS, 1999 em seu trabalho sobre lombalgia cita que além da dor os sintomas de ciatalgia com parestesia melhoraram significantemente após dez sessões de acupuntura mas há somente esta referência no trabalho.
MANHEIMER, 2007 analisou e comparou em uma meta-análise o trabalho de onze autores de diversas nacionalidades que utilizaram a acupuntura pra tratar a osteoartrite no joelho totalizando 1115 pacientes. Concluiu que a acupuntura mostrou-se eficaz para a maioria dos autores reduzindo os sintomas (dor, calor, rigidez e parestesia). Novamente não há uma referência específica ao sintoma da parestesia, há apenas uma citação.
PASQUALE et all., 1983 em um estudo sobre a “síndrome das pernas inquietas” o qual cita sintomas como parestesias nos membros inferiores após sugerir diversos tratamentos faz um suave referência sobre a acupuntura como uma alternativa.
JUNYING, 1994 faz uma revisão sobre as síndromes BI, explica em detalhes como a mesma atinge os meridianos e dá sugestões de como tratar os sinais e sintomas das síndromes BI.
ROSS, 2003 em seu livro sugere diversos pontos de acupuntura para o tratamento de deficiência de sangue (XUE) ou Estagnação do QI do Fígado, mas especificamente para a parestesia não há qualquer sugestão.
Neste estudo a acupuntura se mostrou eficaz no tratamento da parestesia no ante-pé porém uma análise mais aprofundada e com um maior número de indivíduos se faz necessário.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AUTEROCHE, B. NAVAILH, P. O Diagnóstico na Medicina Chinesa. 2º ed. Editora Andrei. São Paulo 1992.
DOUGLAS F. Low Back Pain: Care & Prevention with Traditional Chinese Medicine. Blue Poppy Press,Inc. 1999
DUUS, P. Diagnóstico Topográfico em Neurologia. 3 ed. Ed. Cultura Médica: Rio de Janeiro, 1985.
ENCINAS, Leila M. Gantus. Manual Prático de Diagnóstico e Tratamento em Acupuntura. 1º ed. Editora ROBE. São Paulo, 2003
JUNYING, Geng Revista Brasileira de Acupuntura SMBA – Sociedade Brasileira de Acupuntura – Volume 3 – Número 4 – Outubro de 1996
MACIOCIA, Giovanni. Os Fundamentos da Medicina Chinesa. 1º ed. Editora Roca. São Paulo, 1996
MACHADO, A. V. Neuroanatomia Funcional. 2 ed. Ed. Atheneu: Guanabara Koogan: Rio de Janeiro, 1993
MANHEIMER, Eric MS; KLAUS Linde, MD, PhD; LIXING Lao, PhD, LAc; LEX, M. Bouter, PhD; and BRIAN M. Berman, MD.. Meta-analysis: Acupuncture for Osteoarthritis of the Knee. Ann Intern Med.. Annals of Internal Medicine.2007;146:868-877
PASQUALE, Montagna. CIRIGNOTTA, Fabio. MARTINELLI, Paolo. Painful legs and moving toes" associated with Polyneuropathy. Journal of Neurology, Neurosurgery, and Psychiatry 1983;46:399-403 From the Institute of Neurology, University of Bologna, Bologna, Italy
ROSS, Jeremy. Combinações dos Pontos de Acupuntura. 1º ed. Editora Roca. São Paulo, 2003.
ROWLAND, L. P. Merritt Tratado de Neurologia, 9 ed. Ed. Guanabara Koogan:Rio de Janeiro, 2000
SANVITO, W. L. Propedêutica Neurológica Básica. 6 ed. Ed. Atheneu: São Paulo, 2000
STEDMAN. Dicionário Médico, 25 edição, editora Guanabara-Koogan 1990
* Fisioterapeuta Acupunturista

CRONOLOGIA

1868 - A Esclerose Múltipla foi descrita por Jean Martin Charcott.
 1878 - Ocorreu à descoberta da Bainha de Mielina por Louis Ranvier.
 1916 - Uma descrição microscópica detalhada do tecido cerebral doente foi feita por James Dawson, que revelou os processos básicos em ação na Esclerose Múltipla.
 1935 - Ocorreu o desenvolvimento de uma doença animal semelhante à Esclerose Múltipla, por Thomas Rivers, finalmente sugerindo uma base autoimunológica para a doença, com a mielina no Sistema Nervoso Central como alvo.
1946 - Fundação da Sociedade Nacional de Esclerose Múltipla dos Estados Unidos.
 1948 - Descoberta de faixas oligoclonais no fluído espinhal por Elvin Kabat e Col., fornecendo um teste diagnóstico sugestivo da Esclerose Múltipla e posteriormente ligando-o ao sistema imunológico.
 1965 - Critério de diagnóstico definitivo desenvolvido por um comitê especializado reunido pela Sociedade Nacional de Esclerose Múltipla dos Estados Unidos.
 1969 - Foi comprovado que a ACTH tratava exacerbações de Esclerose Múltipla. Este foi o primeiro teste cuidadosamente controlado de um tratamento efetivo para a Esclerose Múltipla, usando critérios de diagnóstico padronizados e escalas de classificação para se avaliar os pacientes de Esclerose Múltipla.
 1979 - Desenvolvimento do Interferon Beta.
 1980 - Pesquisa e desenvolvimento do Interferon Beta Natural Humano de Fibroblastos (FRONE), pelo Grupo Ares-Serono.
 1981 - A Ressonância Nuclear Magnética foi inventada, com as primeiras imagens de um portador de Esclerose Múltipla. A RNM revolucionou o diagnóstico de Esclerose Múltipla e estabeleceu o conceito de EM como uma doença constantemente ativa ao invés de uma doença reincidente.
 1984 - Introdução do FRONE no mercado mundial.
 1986/1997 - Desenvolvimento do Interferon Beta 1 A Recombinante de Células de Mamíferos (REBIF), pelo Grupo Ares-Serono.
1996/1997 - Introdução do REBIF no mercado mundial.
2014: Fampridina, o primeiro tratamento destinado a combater as disfunções da marcha em doentes com Esclerose Múltipla. Eficaz em pessoas com todos os tipos de Esclerose Múltipla (EM)

sexta-feira, 2 de maio de 2014

SENSAÇÃO DE PLANTAS DOS PÉS COMO ALGODÃO: PARESTESIAS

A sensação de algodão nos pés, semelhante aquilo que alguns descrevem como "caminhar em algodão" ou caminhar em cima de nuvens" faz parte do conjunto das parestesias. Os formigueiros são mais comuns mas existem outras alterações de sensibilidade tipicas dos quadros de EM. Qualquer dúvida disponha.
Jorge Ascenção
 Os formigueiros são mais frequentes e atingem os membros inferiores prejudicando a marcha e tentam atingir o sexo!!! Parestesias!!!

 PARESTESIAS: São queixas freqüentes, quer como sintomas iniciais quer como fenômenos que surgem durante a evolução da EM. Como todas as manifestações do quadro, principalmente nas fases iniciais, elas podem regredir, por completo, pelo menos durante certo tempo. Parestesias são sensações subjetivas, sem qualquer sinal detectável ao exame neurológico, em que o paciente refere impressões vagas de adormecimento e de formigamento em partes do corpo, num ou mais membros, ou ainda no tronco. São sintomas, por vezes desconfortáveis, que não se acompanham de qualquer dor.

quinta-feira, 17 de abril de 2014

FORMIGUEIRO

Tenho formigueiro nas plantas dos pés?- Tinha plantas em algodão?- Na parte inferior da perna um certo formigueiro?

EVOLUÇÃO

O que a ciência já descobriu 
Se depender dos pesquisadores, boa parte dos mistérios que cercam a esclerose poderão ser esclarecidos já no próximo ano.
 Desde março de 2004, a empresa Serono está em fase de decodificação de 80 genes envolvidos no processo de inflamação e degeneração neurológica desencadeado pela doença, com base em avaliações comparativas entre 900 portadores do mal e 900 pessoas saudáveis.
Se tudo correr bem, o estudo deve ser concluído no primeiro semestre de 2006. "O objetivo é conhecer melhor o problema e as particularidades genéticas dos pacientes, a fim de encontrar proteínas que possam ser utilizadas como alvos terapêuticos ou novos medicamentos", explica Carlos Reich, diretor médico da Divisão Neurológica da empresa.
"Hoje, sabe-se que a esclerose múltipla não é um mal degenerativo, contagioso, transmissível sexualmente e tampouco fatal. Leva à morte em pouquíssimos casos devido às complicações da doença", acrescenta o neurologista Charles Peter Tibery, do Hospital Albert Einstein, de São Paulo.
Seu diagnóstico também é muito difícil e pode demorar alguns anos.
Os sintomas iniciais surgem de forma tão leve que a pessoa não consulta o médico. "
Além disso, eles variam muito de paciente a paciente e são comuns a outras doenças do sistema nervoso", explica o neurologista Dagoberto Callegaro, do Hospital das Clínicas.
Entre as principais manifestações do mal estão alterações no controle da urina e fezes, comprometimento na memória, depressão, dificuldades de movimento, fala e deglutição, dores articulares, dormências, fadiga intensa, mudanças de humor, paralisia parcial ou total de uma parte do corpo, perda de visão em um ou ambos os olhos, queimações, sensação de formigamento, tremores e tonturas. "
Estes sinais podem levar horas ou dias para aparecer. Em média, a doença inicia com um surto por ano ou um a cada dez meses.
Chamamos de surto um novo sintoma neurológico que provoca uma alteração sensitiva ou motora", explica Callegaro.
Embora não seja herdada diretamente, a doença aparece em indivíduos geneticamente predispostos e se manifesta de diferentes formas.
A mais comum é a recorrente-remitente (veja os tipos na próxima página), onde os surtos podem deixar seqüelas ou não, e cada crise é seguida de uma remissão (um intervalo).
A pior forma é a primária-progressiva, na qual desde o início dos sintomas ela evolui rapidamente. "Neste tipo, sua progressão pode causar, especialmente nos casos mais graves, paralisia dos membros, perda da visão ou demência à medida que não for tratada", informa o neurologista Cícero Galli Coimbra, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

TRATAMENTO PROMISSOR

Tratamento contra a esclerose múltipla teve sucesso na primeira fase de ensaios clínicos

Um novo método que tornou o sistema imunitário tolerante às fibras de mielina teve sucesso nos ensaios clínicos. Investigação vai continuar.

Um tratamento novo contra a esclerose múltipla que alterou o sistema imunitário dos doentes teve sucesso numa primeira fase de ensaios clínicos que abarcou nove pessoas, mostra um estudo publicado na quarta-feira na revista Science Translacional Medicine. A esclerose múltipla é uma doença auto-imune relacionada com o sistema nervoso. O sistema imunitário destes doentes ataca a camada que impermeabiliza as células nervosas, os neurónios. É esta camada feita de mielina que permite à informação viajar a uma velocidade enorme ao longo do sistema nervoso. Só assim conseguimos mexer os dedos quase no mesmo momento em que pensamos fazê-lo. Na esclerose múltipla, esta camada de mielina vai sendo degradada. Ao longo dos anos as pessoas acabam por perder a capacidade de caminhar e de se moverem. A esperança média de vida é cinco a dez anos mais baixa do que no resto da população. Uma equipa internacional com investigadores da Alemanha, Estados Unidos, Áustria alteraram o próprio sistema imunitário para diminuir o ataque às camadas de mielina. Para isso, retiraram células do sistema imunitário dos pacientes, depois ligaram estas células a fragmentos de mielina e voltaram a injectar estas células com milhões de fragmentos de mielina nos pacientes. O objectivo deste método é obrigar o sistema imunitário a reconhecer estes fragmentos e torná-lo tolerante à mielina. “A terapia pára as respostas auto-imunes que já estão em curso e previne a activação de novas células auto-imunes”, diz Stephen Miller, investigador sénior da Escola de Medicina Feinberg da Universidade de Northwestern, em Chicago, nos Estados Unidos. “O nosso método deixa a função do sistema imunitário intacto. É o Santo Graal”, explica o cientista, num comunicado de imprensa. Esta primeira fase de testes foi, principalmente, para procurar efeitos secundários nos pacientes que receberam o tratamento. Os resultados foram positivos; por um lado, não houve problemas significativos associados ao tratamento, por outro lado, os pacientes melhoraram em relação à doença. Agora o tratamento vai passar para a segunda fase dos testes clínicos, para verificar se este método previne de facto a progressão da esclerose múltipla em humanos. “Na fase dois queremos tratar doentes que estão nos estados mais precoces da doença, antes de estarem paralisados devido aos danos na mielina”, explica Stephen Miller. “Quando a mielina é destruída, é difícil ser reparada.”

EMPP

Esclerose múltipla primária progressiva (EMPP): O paciente não apresenta surtos, mas desenvolve sintomas e até sequelas progressivamente por conta da doença.

análise sanguínea 25(OH)D3!

Terei deficiência de Vitamina D?

A única forma de saber se temdeficiência de vitamina D é medindo laboratorialmente a análise sanguínea 25(OH)D3!
Como eu sei se estou deficiente de vitamina D?
 R: Você deve solicitar ao seu médico um pedido de exame de vitamina D3. O nome correto desse exame é 25(OH)D3. Os parâmetros que apontam a deficiência ou não estarão no próprio laudo do laboratório, e se você estiver mesmo deficiente, com níveis abaixo do considerado “normal”, não se assuste: peça ao seu médico que faça a reposição com doses realistas, próximas do que produzimos em 20 minutos de exposição solar, ou seja 10.000 UI por dia.
Cápsulas gelatinosas com essa dose para uso diário são vendidas livremente em sites norte-americanos, de tal forma que não deve haver problema em solicitar ao seu médico que prescreva a manipulação dessa dose em uma farmácia de manipulação da confiança dele.
 É importante ficar atento ao nome do exame solicitado.
Existem dois tipos: o 25(OH)D3, que é o correto, e o 1,25(OH)2D3, que não serve para apontar aquilo que precisamos.
Portanto, lembramos mais uma vez: a forma correta do pedido é 25(OH)D3.