sexta-feira, 22 de abril de 2016

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Mitos e Verdades sobre a Esclerose Múltipla

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Mito  1: A esclerose múltipla é fatal.
Fato: Ao contrário da crença popular, EM raramente é terminal. De fato, a maioria das pessoas com esclerose múltipla têm uma expectativa de vida normal ou quase normal. Somente em casos graves de EM verificamos o encurtamento do tempo de vida do paciente.
Mito 2: Não existe tratamento para a esclerose múltipla.
Fato: Embora não haja cura para a doença, existem tratamentos disponíveis para ajudar os pacientes a lidar com a doença. Terapias com medicamento ajudam a reduzir o número de exacerbações e podem retardar a progressão da incapacidade física.
Mito 3: A esclerose múltipla vai me deixar confinado a uma cadeira de rodas.

Fato: pacientes com esclerose múltipla pode ter problemas de mobilidade, mas apenas uma estimativa de 25% usam cadeira de rodas. Alguns pacientes podem não necessitar de qualquer dispositivo de mobilidade, enquanto outras podem precisar de uma bengala.
Mito 4: As pessoas com esclerose múltipla não podem trabalhar ou ter filhos.
Fato: Embora alguns especialistas recomendem que pessoas com esclerose múltipla evitem o estresse ocupacional, muitos continuam a trabalhar.
Não há razão para as mulheres com EM não darem à luz. Além disso, o risco de futuros pais que passam no EM para os seus filhos é apenas entre 1 e 5 por cento.

Mito 5: A esclerose múltipla não é uma condição física dolorosa.
Fato: A maioria das pessoas podem associar EM com dormência, mas isso não significa que muitos pacientes também não experimentem a dor física. De acordo com um estudo, até 55 por cento dos pacientes com EM apresentaram dor clinicamente significativos, seja aguda ou crônica, em algum momento durante o curso da doença.
Mito 6: A esclerose múltipla afeta apenas as pessoas brancas.
Fato: A prevalência da EM é maior em brancos do que em outros grupos raciais, mas isso não significa que ela afeta apenas essa raça.
Mito 7: A esclerose múltipla é causada por uma dieta pobre ou pensamento negativo.
Fato: Embora ainda não se saiba ao certo quais as causas para a EM, sabemos que ela não é o resultado de uma dieta pobre ou atitude negativa. Acreditamos que a esclerose múltipla é causada por uma combinação de fatores genéticos e ambientais, além disso, alguns estudos indicam que os hormônios e os vírus podem ser responsáveis.
Mito 8: A esclerose múltipla pode ser curada através de alterações dietéticas ou otimismo.
Fato: Uma dieta equilibrada e as perspectivas otimistas são recomendadas para todos. Mas não há evidências de que esses tipos de mudanças estilo de vida possa curar a esclerose múltipla.
Verdade
Como acontece com qualquer doença que não é bem compreendida, há muita desinformação na mente das pessoas sobre a EM. A melhor arma contra o mito é a informação. Portanto, não deixe de procurar um profissional caso tenha dúvidas.
O que é Esclerose Múltipla?
Imagine ter sintomas como tonturas, formigamentos, alterações visuais, sensação de desequilíbrio e falta de coordenação motora. Esses sintomas são inespecíficos e muitas vezes melhoram espontaneamente. Outras vezes são tratados como labirintite, ansiedade, depressão ou até “frescura”.
A pessoa fica desanimada e desacreditada até que, de tanto andar de médico em médico, alguém pede uma Ressonância Magnética e no laudo aparece “lesões desmielinizantes sugestivas de esclerose múltipla”. E agora? A consulta ainda vai demorar alguns dias e para matar a curiosidade a pessoa recorre ao “Dr. Google” só “para ver se deu alguma coisa”. E não é que deu?
A esclerose múltipla (EM) pode ser entendida como um processo inflamatório que envolve diferentes áreas do sistema nervoso central (SNC). O nome não é dos mais sugestivos, pois “esclerose” remete imediatamente à “esclerosado”, nome popular de demência, e múltipla sugere vários pontos, ou seja, a pessoa logo pensa que ficará “muito esclerosada”. Mas não é nada disso.
A Esclerose Múltipla é uma doença imunológica, ou seja, o sistema de defesa do organismo age contra ele próprio, atacando o revestimento das células do sistema nervoso central, chamada mielina, por isso as lesões são “desmielinizantes”. Como praticamente todo SNC é revestido por esta bainha de mielina, dá para se ter uma idéia da variedade de sinais e sintomas desta doença, que podem incluir: dormência nos membros, formigamentos, paralisias, tonturas, sensação de “choques”, desequilíbrio, incoordenação motora, fadiga e alterações visuais.
Os sintomas variam muito de pessoa para pessoa e podem ser leves, moderados ou graves. Esta variabilidade torna difícil o diagnostico da doença. Muitas vezes, os sinais e sintomas são confundidos com outras doenças ou até mesmo com transtornos psiquiátricos.
Por essa razão é importante procurar um especialista. O neurologista é o médico capaz de identificar, diagnosticar e tratar pacientes portadores de esclerose múltipla. É necessário procurar o neurologista quando houver dúvidas em relação aos sinais e sintomas, pois somente através de um exame clínico detalhado e exames complementares, pode-se confirmar ou não a presença da doença.
Vale ressaltar que a presença de um ou mesmo alguns destes sintomas não significa necessariamente que o diagnóstico seja de Esclerose Múltipla.

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